
Os avanços tecnológicos permitem continuamente um melhor cuidado com a saúde. A realização de exames complementares, por exemplo, permite ao médico maior conhecimento laboratorial e anatomopatológico, além de poder realizar o diagnóstico por imagem.
Sendo assim, os exames de imagem podem ser determinantes para confirmar, refutar ou mesmo acrescentar novas hipóteses. Embora a avaliação clínica seja determinante, quando associada aos exames, há maior riqueza de informações e assertividade nas condutas.
Nessa perspectiva, existe uma grande variedade de exames de imagem possíveis, cada qual com sua metodologia e uso mais adequado. Veja abaixo alguns deles!
1. Ultrassonografia
O ultrassom é um tipo de exame que não utiliza radiação. Na verdade, seu princípio de funcionamento se baseia na emissão de ondas sonoras de alta frequência. Quando atingem as estruturas do corpo, elas podem refletir ou não, e é isso que determina as formas e imagens obtidas.
Para que serve?
A ultrassonografia serve para avaliar as estruturas corporais em tempo real. Por tanto, o examinador percorre com um equipamento chamado transdutor pela extensão corporal que deseja avaliar, como abdome, pelve, dentre outras.
Quais são as indicações?
O uso do ultrassom é amplo, sendo que é mais conhecido para avaliação na gravidez. Então, uma das indicações é para acompanhar o desenvolvimento fetal. Além disso, também é indicado em suspeitas de traumas ou doenças no abdome. Complementado, é o exame ideal para avaliar anatomicamente a tireoide.
Como é feito?
A realização requer, basicamente, que a área avaliada esteja despida. Nela, o examinador aplicará um tipo de gel e, acima dele, vai percorrer com o transdutor a fim de obter imagens. Alguns tipos de ultrassom exigem preparo, como bexiga cheia, uso prévio de medicações. Portanto, confira no momento do agendamento se há algum preparo específico.
2. Ecocardiograma bidimensional com doppler
O ecocardiograma funciona com os mesmos princípios do ultrassom. Contudo, seu uso é mais voltado para a cardiologia, sendo fundamental para avaliar patologias cardíacas.
Para que serve?
O ecocardiograma permite uma avaliação efetiva da estrutura do coração e também do seu funcionamento. Isso acontece, pois, associado ao doppler, é possível identificar como está o fluxo sanguíneo no interior, além de visualizar a anatomia do órgão.
Quais são as indicações?
Diante da efetividade na avaliação, são diversas as indicações para o exame. Portanto, é solicitado se há suspeita de: valvopatias, formação de coágulos, estrutura cardíaca acometida, estreitamento na passagem de sangue, dentre outros.
Como é feito?
O exame requer que o paciente esteja com o tórax descoberto. Assim como na ultrassonografia, o transdutor percorre a área avaliada em contato com um gel. É ideal que o paciente permaneça deitado de costas e, em alguns momentos, solicita-se que mude a posição, como deitar-se lateralmente.
3. Raio X contrastado
O raio X é um exame que funciona baseado na emissão de feixes de raios. As imagens são formadas a partir da capacidade de absorver ou não o feixe emitido, variando de acordo com a densidade do órgão.
Para que serve?
Vimos acima como é funcionamento do raio X. Entretanto, quando o contraste é adicionado, permite a melhor visualização das estruturas por onde ele percorre.
Quais são as indicações?
As maiores indicações para o raio X contrastado estão associadas ao sistema urinário e digestório. Temos como exemplo a nefrolitíase, conhecida popularmente como pedra nos rins. Se a pedra interrompe o fluxo da urina para a bexiga, o contraste também não consegue percorrer os ureteres que ligam os rins à bexiga.
Como é feito?
Para realizar um raio X contrastado, é preciso que o contraste esteja dentro do organismo antes da captura das imagens. Então, ele pode ser administrado por diferentes vias, como oral e intravenosa.
4. Tomografia computadorizada
Assim como o exame anterior, a tomografia computadorizada se baseia na emissão de feixes de raio X. Contudo, sua realização permite uma abrangência mais ampla, de modo a permitir a visualização em múltiplos planos e viabilizar uma análise em diferentes dimensões.
Para que serve?
A tomografia serve para permitir uma visualização mais precisa das estruturas corporais, pois possibilita que cada região seja a analisada em “fatias”. Mais importante que isso são os múltiplos planos que atua, ou seja, é como se você avaliasse cada plano de frente, de lado ou mesmo de cima.
Quais são as indicações?
Uma das indicações mais importantes está vinculada à oncologia, pois permite detecção e estadiamento dos tumores. Entretanto, não está restrito à abordagem de cânceres, visto que é determinante na identificação de traumatismos cranianos.
Como é feito?
Para realização, a pessoa deve permanecer deitado e imóvel na mesa de exame. Para captação das imagens, é como se a pessoa passasse dentro de um túnel, que emite e detecta os feixes de raio X. Feito isso, há o processamento das imagens que chega ao médico para o laudo.
5. Ressonância magnética
Ao contrário do raio X e da tomografia, o funcionamento da ressonância magnética não exige uso de radiação. Na verdade, ela detecta a movimentação de moléculas de água presentes em cada tecido do corpo. É a quantidade de água em cada um que vai determinar as diferentes densidades observadas na imagem.
Para que serve?
A ressonância serve para avaliar, com qualidade superior à da tomografia, determinados segmentos do corpo. Sua efetividade na geração de imagens permite boa avaliação de ossos, articulações, músculos, vasos e outros tipos de tecido. Na área neurológica a ressonância tem papel decisivo na detecção de patologias.
Quais são as indicações?
As principais indicações estão associadas à ortopedia e à neurologia. Como visto, ossos e articulações são melhores avaliados por meio desse exame. Na neurologia, há grande importância não só para visualização de estruturas cerebrais, mas também da medula e da coluna vertebral.
Como é feito?
A realização é semelhante à tomografia, pois requer que a pessoa permaneça deitada enquanto passa por uma espécie de túnel. Por outro lado, aqui não há emissão de feixes de radiação, mas sim uma detecção de campos magnéticos e movimento de partículas.
Concluímos, enfim, que o diagnóstico por imagem é uma área que conta com importantes avanços tecnológicos. Continuamente, são estudadas metodologias e técnicas de fabricação que melhoram a qualidade das imagens obtidas e, consequentemente, possibilitam maior precisão no diagnóstico. A Magscan é uma clínica que atua com maestria nos exames complementares, sejam de imagem, sejam laboratoriais e até mesmo análises clínicas.
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