A prova de função hepática é um conjunto de exames laboratoriais realizados para avaliar o funcionamento do fígado e das vesículas biliares. Ela é feita a partir da coleta de sangue e não exige jejum. Além de detectar uma série de doenças, permite determinar seu estadiamento (nível de gravidade e progressão), bem como as respostas aos respectivos tratamentos. Por isso, é essencial tanto nos diagnósticos como na definição e acompanhamento das medidas terapêuticas.
Quer saber mais sobre o papel do fígado e entender para que servem os testes de função hepática (também conhecidos como hepatograma)? Então, continue a leitura!
O fígado é a maior glândula do corpo humano, com cerca de 1,4 kg, 20 cm de diâmetro e 17 cm de altura. Entre as suas características mais conhecidas, destaca-se a capacidade de se regenerar. Isso porque, ele é capaz de voltar ao tamanho normal após passar por uma ressecção (remoção cirúrgica) de mais da metade do seu tamanho.
O fígado é um órgão vital. Ele é responsável por uma série de funções, entre elas:
Assim, é o fígado que metaboliza as gorduras, proteínas e carboidratos ingeridas na alimentação. O órgão é capaz de:
Além disso, o fígado é responsável por metabolizar, inativar e facilitar a eliminação de toxinas pelos rins, por meio da urina. Por exemplo: medicamentos, álcool, drogas e toxinas ambientais.
O órgão também identifica e desativa substâncias tóxicas produzidas pelo próprio organismo. É o caso de hormônios que estejam em excesso na circulação sanguínea.
Com tantas funções, os problemas no fígado podem provocar sintomas dos mais variados. Os mais comuns são:
A prova de função hepática serve para detectar a presença e o grau de inflamações, lesões ou disfunções no fígado e nas vesículas biliares. Para isso, é preciso fazer as dosagens de algumas substâncias no sangue. São elas:
Nos exames de rotina realizados em pacientes assintomáticos, costuma-se checar apenas a ALT (ou TGO), AST (ou TGP), FAL e GGT. Esses exames são solicitados para a identificação de alguma doença oculta no fígado ou nas vias biliares. Já nos pacientes com doenças hepáticas conhecidas, é necessária a dosagem completa.
Depende. Os valores de referência das transaminases, por exemplo, costumam ficar entre 40 e 50 U/L. Altas nesses níveis podem apontar uma inflamação hepática devido a hepatites virais, cirrose hepática, entre outras doenças. Diagnosticada a lesão no fígado, as dosagens de albumina e o TAP, por sua vez, permitem estimar o grau de falência hepática.
Porém, alguns valores na prova de função hepática podem estar acima do normal sem ter, necessariamente, relação com distúrbios no fígado ou nas vesículas biliares. Sendo assim, somente o médico (gastroenterologista ou hepatologista) pode definir o diagnóstico, com base no quadro de cada paciente.
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